domingo, 28 de abril de 2013


Educação Inclusiva

“O homem se define pela capacidade e qualidade das trocas que estabelece” e isso não  seria diferente com os portadores de necessidades especiais”.
 (Paulo Freire)
 

O processo de inclusão educacional e aprendizagem significativa dos portadores de deficiência.


 
A Educação Inclusiva surgiu nos Estados Unidos através da Lei Pública 94.142, de 1975. No Brasil esse estudo é recente. A partir da segunda metade do século XX, surgiram documentos normativos referentes à política educacional brasileira, entre eles encontramos os direcionados para a implantação e implementação de políticas públicas no sentido de ampliar o acesso à educação, garantir a permanência e as condições de aprendizagem aos alunos com deficiência.
Com a criação da LDB 9394/96, o processo educativo deve oferecer condições iguais de participação para os portadores de deficiências. Paulo Freire defendia a inclusão das pessoas marginalizadas, ao lutar em favor da educação popular. Claudia Grabois, membro da Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária (CDHAJ) da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), comenta que:
O texto do PNE, que atrela a ofertado atendimento especializado ao "diagnóstico" da necessidade do aluno, retoma um modelo clínico da educação para pessoas com necessidades especiais,[...]. Com o retrocesso para o paradigma da medicalização, as desculpas para não ter as crianças com deficiência nas salas de aula da rede regular devem aumentar, uma vez que para alguns pareça mais barato direcioná-las a escolas especiais do que aplicar o direito e colocar todos os aparatos necessários na escola comum." (Fonte:http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/177/o-impasse-da-inclusaomudanca-na-meta-4-do-plano-nacional-243674-1.asp).
Veja o vídeo: Reportagem sobre Educação Inclusiva ganha Prêmio - Trata dos avanços na política municipal de educação inclusiva de Florianópolis, sob a coordenação da Secretaria de Educação. http://www.pmf.sc.gov.br/noticias/index.php?pagina=notpagina&noti=424
Pensar em inclusão não é pensar que todas as crianças são iguais, vai além de respeitar a diversidade dos alunos. O professor que trabalha a inclusão deve buscar na educação continuada motivação para o sucesso dos alunos. Não deve se apegar a questões salário apenas. A remuneração é importante, mas quando o profissional não está satisfeito com as condições de trabalho, tem o direito de procurar outra atividade mais atrativa ou complementos que preencham sua satisfação.
Não basta que uma escola a proposta de inclusão arquitetura esteja adequada. É preciso que o professor vá além da visão paternalista e esteja disposto a interagir, realizar o processo de construção, desconstrução e reconstrução de seus conhecimentos na busca da educação inclusiva de qualidade.
Se pensarmos na Educação Inclusiva temos:
 

 
Uma escola inclusiva que busca estimular o aluno para uma aprendizagem significativa, deve levar em conta discussões sobre a afetividade, ética, partir do concreto (da realidade do aluno). Utilizar como recursos histórias, casos, vídeos, jogos, incentivar a pesquisa e gradativamente levar o aluno a refletir sobre as informações e exercitar a construção e reconstrução do seu conhecimento.
 
Não basta que uma escola a proposta de inclusão arquitetura esteja adequada. É preciso que o professor vá além da visão paternalista e esteja disposto a interagir, realizar o processo de construção, desconstrução e reconstrução de seus conhecimentos na busca da educação inclusiva de qualidade.