Educação Inclusiva
“O
homem se define pela capacidade e qualidade das trocas que estabelece” e isso
não seria diferente com os portadores de
necessidades especiais”.
(Paulo Freire)
O processo de inclusão
educacional e aprendizagem significativa dos portadores de deficiência.
A Educação Inclusiva surgiu nos Estados Unidos através da Lei
Pública 94.142, de 1975. No Brasil esse estudo é recente. A partir da segunda
metade do século XX, surgiram documentos normativos referentes à política
educacional brasileira, entre eles encontramos os direcionados para a implantação
e implementação de políticas públicas no sentido de ampliar o acesso à
educação, garantir a permanência e as condições de aprendizagem aos alunos com
deficiência.
Com a criação da LDB 9394/96, o processo educativo deve
oferecer condições iguais de participação para os portadores de deficiências.
Paulo Freire defendia a inclusão das pessoas marginalizadas, ao lutar em favor
da educação popular. Claudia Grabois, membro da Comissão de Direitos Humanos e
Assistência Judiciária (CDHAJ) da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de
Janeiro (OAB-RJ), comenta que:
“ O texto do PNE, que atrela a ofertado
atendimento especializado ao "diagnóstico" da necessidade do aluno, retoma
um modelo clínico da educação para pessoas com necessidades especiais,[...]. Com
o retrocesso para o paradigma da medicalização, as desculpas para não ter as
crianças com deficiência nas salas de aula da rede regular devem aumentar, uma
vez que para alguns pareça mais barato direcioná-las a escolas especiais do que
aplicar o direito e colocar todos os aparatos necessários na escola
comum." (Fonte:http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/177/o-impasse-da-inclusaomudanca-na-meta-4-do-plano-nacional-243674-1.asp).
Veja o vídeo: Reportagem sobre Educação Inclusiva ganha Prêmio - Trata dos avanços na política municipal de educação inclusiva de Florianópolis, sob a coordenação da Secretaria de Educação. http://www.pmf.sc.gov.br/noticias/index.php?pagina=notpagina¬i=424
Pensar
em inclusão não é pensar que todas as crianças são iguais, vai além de
respeitar a diversidade dos alunos. O professor que trabalha a inclusão deve
buscar na educação continuada motivação para o sucesso dos alunos. Não deve se
apegar a questões salário apenas. A remuneração é importante, mas quando o
profissional não está satisfeito com as condições de trabalho, tem o direito de
procurar outra atividade mais atrativa ou complementos que preencham sua
satisfação.
Não basta que uma escola a proposta de inclusão
arquitetura esteja adequada. É preciso que o professor vá além da visão
paternalista e esteja disposto a interagir, realizar o processo de construção,
desconstrução e reconstrução de seus conhecimentos na busca da educação
inclusiva de qualidade.
Se pensarmos na Educação Inclusiva temos:
Uma escola inclusiva
que busca estimular o aluno para uma aprendizagem significativa, deve levar em
conta discussões sobre a afetividade, ética, partir do concreto (da realidade
do aluno). Utilizar como recursos histórias, casos, vídeos, jogos, incentivar a
pesquisa e gradativamente levar o aluno a refletir sobre as informações e
exercitar a construção e reconstrução do seu conhecimento.
Não basta que uma escola a proposta de inclusão
arquitetura esteja adequada. É preciso que o professor vá além da visão
paternalista e esteja disposto a interagir, realizar o processo de construção,
desconstrução e reconstrução de seus conhecimentos na busca da educação
inclusiva de qualidade.